Uma breve introdução

Olá, pessoal!

Neste primeiro post, gostaria de resumir um pouquinho da minha trajetória como fã de cultura asiática.

Como a maioria das pessoas, comecei a me interessar pelo assunto através de animações e quadrinhos japoneses publicados no país. Alguém aí lembra de Cavalheiros do Zodíaco, Yu Yu Hakusho, Sailor Moon? (tô entregando a idade, né? ) Pois então, acompanhei muitos animes e até colecionei alguns mangás. Porém, conforme fui ficando mais velha, naturalmente os interesses se diversificaram. Passei a ouvir bandas japonesas de Visual Kei (aquelas, de visual bem excêntrico), estudei moda alternativa japonesa e também me aventurei nas adaptações de mangá para a TV, os chamados doramas. Para ser sincera, quando assisti Hana Yori Dango (2006), nem imaginava que gostaria tanto. De lá para cá, graças ao trabalho incansável de fansubbers, assisti a inúmeras produções japonesas, de variados gêneros. Uns gostei mais, outros nem tanto assim.

Depois veio a fase dos K-Dramas, quando fiquei fascinada pelas comédias românticas coreanas. Em comparação aos dramas japoneses, estes não ficavam restritos a meras adaptações de mangás, tinham atuações menos caricatas e o melhor: o romance entre os personagens era mais desenvolto e natural.

Nem me atrevo a entrar em detalhes sobre a diferença entre a sociedade japonesa e a coreana, porque isso dá pano para manga e nem é o foco do blog. Mas o certo é que me identifiquei muito mais com os K-Dramas. Comecei por Coffee Prince (2007) e assisti alguns bem conhecidos, como Descendants of the Sun (2016) e Pousando no Amor (2019), ambos em cartaz na Netflix.

Mas, Dani, o que tem de tão especial nas produções chinesas?

Para começar, as obras costumam ser mais longas, com tramas super desenvolvidas e complexas. Tanto que é comum ficar perdido na primeira tentativa de ler ou assistir algo do gênero. É que são muitos personagens, alguns com mais de um nome (ou título), o que dificulta um bocado a memorização. Soma-se isso a falta de familiaridade com o idioma chinês, o parco conhecimento de seu folclore e o uso de termos próprios nas histórias de fantasia.

Como amo mergulhar na trama e sempre preferi me acostumar/conhecer cada personagem devagar, acabei curtindo demais o estilo mais ‘lento’ chinês. Confesso que estranhei bastante no início, ainda mais por ter começado direto por uma novel Xianxia. Não lembro se alguém me recomendou Mo Dao Zu Shi ou se apenas fiquei curiosa após ver muitas menções no twitter. O fato é que em dezembro de 2019, peguei a tradução no Wattpad para ler e me apaixonei. Um dos melhores romances que já tive o prazer de ler. Sério, não to exagerando, não. Mo Dao Zu Shi é espetacular e só não comento mais agora porque em breve vou resenhar os livros. Me aguardem!

Talvez me encantar pela cultura chinesa fosse apenas questão de tempo, uma vez que desde adolescente era fã de filmes chineses de fantasia e artes marciais. Quem já assistiu O Tigre e o Dragão, Herói ou O Clã das Adagas Voadoras? Fala sério, é pura poesia visual!

Depois de participar como colaboradora de resenhas no blog de uma amiga, pensei que seria legal compartilhar minhas ideias num espaço dedicado exclusivamente às produções chinesas. E assim, nasceu o Pavilhão da Lótus Vermelha!

E aí, me conta! Já viu algum C-Drama nas plataformas de streaming? Ou tá só curioso e quer conhecer? Siga o blog e não perca nenhum post! Até a próxima!